(Tradução
de Maria Teresa Almeida Pina)
Do nicho gelado em que os homens te
puseram,
abaixar-te-ei à terra humilde e ensolarada.
Que hei de dormir-me nela os homens não souberam,
que havemos de sonhar sobre o mesmo travesseiro.
abaixar-te-ei à terra humilde e ensolarada.
Que hei de dormir-me nela os homens não souberam,
que havemos de sonhar sobre o mesmo travesseiro.
Deitar-te-ei na terra ensolarada com uma
doçura de mãe para o filho dormido,
e a terra há de fazer-se suave como berço
ao receber teu corpo de criança dolorido,
doçura de mãe para o filho dormido,
e a terra há de fazer-se suave como berço
ao receber teu corpo de criança dolorido,
Logo irei polvilhando terra e pó de rosas,
e na azulada e leve poeira da lua,
os despojos levianos irão ficando presos.
e na azulada e leve poeira da lua,
os despojos levianos irão ficando presos.
Afastar-me-ei cantando minhas vinganças
formosas,
porque a essa profundidade oculta a mão de nenhum
abaixará a disputar-me teu punhado de ossos!
porque a essa profundidade oculta a mão de nenhum
abaixará a disputar-me teu punhado de ossos!
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