Eu, talqualmente, todos os mortais,
Vivo algemado à leis da Natureza;
Se tenho em mim blandícias sensuais,
Sinto, às vezes, assomos de maleza.
Tudo, na vida, é instável e fugaz;
E eu, plenamente certo da certeza,
De que todos os homens são iguais,
De mim afasto a idéia de grandeza.
Quero, mesmo, ser como toda a gente,
Que, neste Mundo mísero e inclemente,
Suporta as contingências da matéria!
É insano aquele que, visando a glória,
Trabalha para se inscrever na História,
De um Mundo de maldade e de miséria!
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