Quem te via toda estrela,
Achincalhando luas
Espezinhando sóis
Não acredita que agora
És um mero e estéril meteoro
Vagando no infinito espaço
Crente que tens ainda
Uma nesga de luz própria.
.
Vives acoitada em tristes memórias
Repletas de magmas, fissuras, erupções...
Recebes agora o açoite de tuas tramas
O que já era de se esperar.
.
Deves buscar constantemente
Com os anzóis dos teus lânguidos olhos
Em delírios infinitos de culpa atroz
Teus fracassados e lúdicos amores
Que, estilhaçados ficaram para trás
São agora, abstratas caudas de cometas!
Estes, já passaram e se vão distantes
A milhares de anos-luz...
Aqui sempre encontro muito boa poesia.
ResponderExcluirÉ pois um blogue que procuro com gosto.
Abraço,amigo.
Irene Alves