Casas perdidas
no tempo que passa.
Braços erguidos
Dentro da noite.
Crianças tossindo,
Chorando com fome,
Gritando, sofrendo,
A maldade dos homens.
Nos becos escuros
do bairro deserto
Tudo é miséria.
Homens, mulheres.
Caminham nas ruas,
Na sombra da noite
– Espectros humanos –
Sentindo no peito
A mágoa da vida,
No rosto as feridas
Da sorte cruel.
Choupanas de palha
Pendidas na noite.
Mulheres tristonhas,
Exaustas da lida,
Falam às amigas
Do destino fatal.
E a tosse rouquenha
No peito vazio
Do povo do bairro
Esquecido dos homens.
no tempo que passa.
Braços erguidos
Dentro da noite.
Crianças tossindo,
Chorando com fome,
Gritando, sofrendo,
A maldade dos homens.
Nos becos escuros
do bairro deserto
Tudo é miséria.
Homens, mulheres.
Caminham nas ruas,
Na sombra da noite
– Espectros humanos –
Sentindo no peito
A mágoa da vida,
No rosto as feridas
Da sorte cruel.
Choupanas de palha
Pendidas na noite.
Mulheres tristonhas,
Exaustas da lida,
Falam às amigas
Do destino fatal.
E a tosse rouquenha
No peito vazio
Do povo do bairro
Esquecido dos homens.
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