Os cavalos, alados, vão no vento,
Voando, leves, lívidos, além.
O tropel dos seus cascos repercute
No silêncio de um campo imaginário.
São cavalos tecendo, em suas vozes,
Os relinchos dos íntimos desejos.
O perfume farejam de alegóricas
Potrancas. A manhã roreja.
Suas asas de pássaros imêmores
Acentuam, levíssimas, a brisa
Onde velam seus sonhos de luares.
São cavalos que aos altos céus devolvem
(como as aves dissolvem-se no azul)
suas crinas de chuva e seus corpos de nuvem.
Voando, leves, lívidos, além.
O tropel dos seus cascos repercute
No silêncio de um campo imaginário.
São cavalos tecendo, em suas vozes,
Os relinchos dos íntimos desejos.
O perfume farejam de alegóricas
Potrancas. A manhã roreja.
Suas asas de pássaros imêmores
Acentuam, levíssimas, a brisa
Onde velam seus sonhos de luares.
São cavalos que aos altos céus devolvem
(como as aves dissolvem-se no azul)
suas crinas de chuva e seus corpos de nuvem.
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