Ando pelo deserto, ouço a tempestade.
Ando pela rua, passa um trator.
Ando pelo campo, ouço a covardia.
Ando pela periferia, ouço lamentos chorosos.
Ando pelas capitais, ouço discursos incultos.
Ando dentro de mim, ouço a minha tristeza,
Miséria, confusão. E o meu ser, é o meu eu.
Parei de andar. Olhei para o cemitério
Tinha gente chorando pelos mortos.
Grande Poeta Gilberto !
ResponderExcluirBelo poema !