Tão bela! Que bela, que bela
é a toada que ouço agora
na vez em que vou morrer.
A multidão ferve e é hora:
bramas se me dobro já
sobre o escuro, teu corpo
de boi fogo e meu colosso.
Sobre o escuro teu dorso
de boi, breu fulvo, teu contorno,
curvo-me cativa e cumpro-me
pesada e côncava sobre o pó.
São fardo teu trono, meus seios,
enquanto bramimos; afinal
sou bicho e tanto como tu
na vez em que vou morrer.
Ergo-me ampla e abro-me
à fome, meu altar e tua arte
na vez em que vou morrer:
a multidão ferve e é hora.
Estendo-me larga e fendo-me
doida, densa açucena pousada,
planície inteira como se exposto
meu lombo, como se a escutasse
tão bela! que bela que bela
na vez em que vou morrer:
a multidão ferve e é hora
é a toada que ouço agora
na vez em que vou morrer.
A multidão ferve e é hora:
bramas se me dobro já
sobre o escuro, teu corpo
de boi fogo e meu colosso.
Sobre o escuro teu dorso
de boi, breu fulvo, teu contorno,
curvo-me cativa e cumpro-me
pesada e côncava sobre o pó.
São fardo teu trono, meus seios,
enquanto bramimos; afinal
sou bicho e tanto como tu
na vez em que vou morrer.
Ergo-me ampla e abro-me
à fome, meu altar e tua arte
na vez em que vou morrer:
a multidão ferve e é hora.
Estendo-me larga e fendo-me
doida, densa açucena pousada,
planície inteira como se exposto
meu lombo, como se a escutasse
tão bela! que bela que bela
na vez em que vou morrer:
a multidão ferve e é hora
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