- Tradução de Manuel Bandeira -
Recorda-te de mim quando eu embora
for para o chão silente e desolado;
quando não te tiver mais ao meu lado
e sombra vá chorar por quem me chora.
Quando não mais puderes, hora a hora,
falar-me no futuro que hás sonhado,
ah! de mim te recorda e do passado,
delícia do presente por agora.
No entanto, se algum dia me olvidares
e depois te lembrares novamente,
não chores: que, se em meio aos meus pesares,
um resto houver do afeto que em mim viste,
- melhor é me esqueceres, mas contente,
que me lembrares e ficares triste.
Recorda-te de mim quando eu embora
for para o chão silente e desolado;
quando não te tiver mais ao meu lado
e sombra vá chorar por quem me chora.
Quando não mais puderes, hora a hora,
falar-me no futuro que hás sonhado,
ah! de mim te recorda e do passado,
delícia do presente por agora.
No entanto, se algum dia me olvidares
e depois te lembrares novamente,
não chores: que, se em meio aos meus pesares,
um resto houver do afeto que em mim viste,
- melhor é me esqueceres, mas contente,
que me lembrares e ficares triste.
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