Termina agosto. A pitangueira flora,
A umbela verde cobre-se de alvura.
E, antes que de setembro finde a aurora,
Enrubesce a pitanga, está madura.
Da flor o fruto é de esmeralda agora.
Num topázio depois se transfigura,
E, pouco a pouco, um sol de estio o cora
Dando a cor dos rubis à carnadura.
A pele é fina. A carne veludosa,
Vermelha como o sangue, perfumosa,
Como se humana a sua carne fosse.
Do fruto, às vezes, roxo como o espargo,
A polpa tem um travo doce amargo,
O sabor da saudade amargo e doce.
A umbela verde cobre-se de alvura.
E, antes que de setembro finde a aurora,
Enrubesce a pitanga, está madura.
Da flor o fruto é de esmeralda agora.
Num topázio depois se transfigura,
E, pouco a pouco, um sol de estio o cora
Dando a cor dos rubis à carnadura.
A pele é fina. A carne veludosa,
Vermelha como o sangue, perfumosa,
Como se humana a sua carne fosse.
Do fruto, às vezes, roxo como o espargo,
A polpa tem um travo doce amargo,
O sabor da saudade amargo e doce.
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