Hás-de beber as lágrimas sombrias
que nesta hora eu bebo soluçando!,
e o veneno das minhas ironias
há-de rasgar-te os tímpanos cantando!
Hás-de esgotar a taça de agonias
neste sabor a ódio... e, estertorando
hás-de crispar as tuas mãos vazias
de amor, como eu agora estou crispando!
E hás-de encontrar-me em teu surpreso olhar
com o mesmo sorriso singular
que a minha boca em certas horas tem.
E eu hei-de ver o teu olhar incerto
vagueando no intérmino deserto
dos teus braços tombados sem ninguém!
que nesta hora eu bebo soluçando!,
e o veneno das minhas ironias
há-de rasgar-te os tímpanos cantando!
Hás-de esgotar a taça de agonias
neste sabor a ódio... e, estertorando
hás-de crispar as tuas mãos vazias
de amor, como eu agora estou crispando!
E hás-de encontrar-me em teu surpreso olhar
com o mesmo sorriso singular
que a minha boca em certas horas tem.
E eu hei-de ver o teu olhar incerto
vagueando no intérmino deserto
dos teus braços tombados sem ninguém!
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