Ela não bebeu,
Não fumou,
Não se arriscou a dar vexame
Numa pista de dança...
Sempre cantava baixinho
Para não incomodar seus vizinhos.
E eram músicas de acalanto,
Para dar vazão ao pranto,
Acalmar o coração ferido.
Ela pouco ousou,
Sempre usou de diplomacia .
Foi alegre,
Muito alegre,
Mas sem fazer alarde.
Sempre cordial e amável,
Fosse cedo ou fosse tarde.
Mas padecia de dores da alma,
Que se refletiam em seu corpo.
Padecia de ausências,
De amores não vividos,
Tinha medo do futuro
E saudades do passado.
Se sonhou,
Com que sonhou,
Não se sabe,
Pouco se soube.
Discrição foi sua marca
A vida toda.
Guardava consigo os encantamentos,
As ilusões,
Os desapontamentos.
Não bebeu,
Não fumou,
Não se arriscou a dar vexames...
Se sonhou, não se sabe.
Passou pela vida,
Curou as próprias feridas
Sem queixar-se a ninguém.
Renunciou a amores,
Curou suas próprias dores
E engoliu seus desejos.
Desejos que a sufocaram...
Não fumou,
Não se arriscou a dar vexame
Numa pista de dança...
Sempre cantava baixinho
Para não incomodar seus vizinhos.
E eram músicas de acalanto,
Para dar vazão ao pranto,
Acalmar o coração ferido.
Ela pouco ousou,
Sempre usou de diplomacia .
Foi alegre,
Muito alegre,
Mas sem fazer alarde.
Sempre cordial e amável,
Fosse cedo ou fosse tarde.
Mas padecia de dores da alma,
Que se refletiam em seu corpo.
Padecia de ausências,
De amores não vividos,
Tinha medo do futuro
E saudades do passado.
Se sonhou,
Com que sonhou,
Não se sabe,
Pouco se soube.
Discrição foi sua marca
A vida toda.
Guardava consigo os encantamentos,
As ilusões,
Os desapontamentos.
Não bebeu,
Não fumou,
Não se arriscou a dar vexames...
Se sonhou, não se sabe.
Passou pela vida,
Curou as próprias feridas
Sem queixar-se a ninguém.
Renunciou a amores,
Curou suas próprias dores
E engoliu seus desejos.
Desejos que a sufocaram...
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