Sopra, vento, sopra, vento,
ai, vento do mês de agosto,
passa por sobre meu rosto
e sobre o meu pensamento.
Vai levando meu desgosto!
Lança destes altos montes
às frias covas do oceano
meu sonho sem horizontes,
claro, puro e sobre-humano.
Sem saudade mais nenhuma
te ofereço meus segredos,
para serem flor de espuma
que a praia mova em seus dedos,
quando se vestir de bruma...
Mova entre a lua inconstante
e a inconstantíssima areia,
que todo o mundo assim creia
meu sonho morto e distante,
morto, distante, acabado,
ó vento do céu profundo!
que tudo é bom, no passado,
que nos fez sofrer, no mundo,
ao ter de ser suportado...
ai, vento do mês de agosto,
passa por sobre meu rosto
e sobre o meu pensamento.
Vai levando meu desgosto!
Lança destes altos montes
às frias covas do oceano
meu sonho sem horizontes,
claro, puro e sobre-humano.
Sem saudade mais nenhuma
te ofereço meus segredos,
para serem flor de espuma
que a praia mova em seus dedos,
quando se vestir de bruma...
Mova entre a lua inconstante
e a inconstantíssima areia,
que todo o mundo assim creia
meu sonho morto e distante,
morto, distante, acabado,
ó vento do céu profundo!
que tudo é bom, no passado,
que nos fez sofrer, no mundo,
ao ter de ser suportado...
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