A tarde expira, serena...
Adormece em minha mão
a pena suave, a pena
com que, na tarde serena,
vou compondo esta canção.
Um casinholo da vila,
na sombra do entardecer,
iluminado cintila.
O movimento da vila
começa agora a morrer.
Vem de longe, dos carreiros,
a mágoa sentimental
da canção dos boiadeiros.
Que doçura nos carreiros,
ocultos no matagal!
Num recôncavo da praia,
soturno soluça o mar.
Soluça... A tarde desmaia...
E o mar no lenço da praia
limpa os olhos, a chorar...
Muito à distância, navios
que o crepúsculo esfumou,
vão partindo, fugidios...
A voz triste dos navios
diz adeus a quem ficou...
E a tarde expira, serena...
Adormece em minha mão
a pena suave, a pena
com que, à tarde serena,
vou compondo esta canção...
Adormece em minha mão
a pena suave, a pena
com que, na tarde serena,
vou compondo esta canção.
Um casinholo da vila,
na sombra do entardecer,
iluminado cintila.
O movimento da vila
começa agora a morrer.
Vem de longe, dos carreiros,
a mágoa sentimental
da canção dos boiadeiros.
Que doçura nos carreiros,
ocultos no matagal!
Num recôncavo da praia,
soturno soluça o mar.
Soluça... A tarde desmaia...
E o mar no lenço da praia
limpa os olhos, a chorar...
Muito à distância, navios
que o crepúsculo esfumou,
vão partindo, fugidios...
A voz triste dos navios
diz adeus a quem ficou...
E a tarde expira, serena...
Adormece em minha mão
a pena suave, a pena
com que, à tarde serena,
vou compondo esta canção...
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