Tradução ao português de Antonio Miranda
Tenho em minhas
veias um alegre poema
sem curso e turvo
como o mar
tão forte e
espumante como a garoa que
cai entre meus
sapatos descalços
Veias impregnadas
efêmera utopia
de minha cabeça
mal humorada
Tão claro como o
claro da lua
rocinante como o
cavalo imaginário
Meu mundo fora do
mundo
existe no
impossível
e a beleza
desnuda
Nenhum comentário:
Postar um comentário