Quando um dia
surgiste no meu horto
De beduíno sem lar,
sem caravana,
Meu coração lembrava
um templo morto,
Sangrando ao peso da
injustiça humana!
Naquele instante, o
teu olhar absorto
Fitou-me, e, escravo
aos pés da soberana,
Por te pedir mais
fel, no desconforto,
Deste-me a esmola da
Samaritana...
Provei-a! Melhor fora
não provasse! . ,
Não a felicidade que
deixasse
Qualquer vestígio, ao
penetrar aqui . .
A sede é tanta, e o
liquido tão pouco,
Que, se partisses,
maldiria, louco,
Até mesmo o momento
em que te vi!
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