Se ela soubesse ler —
que bom seria!
Que bom! com que prazer
E comoção meus madrigais leria,
Que bom! com que prazer
E comoção meus madrigais leria,
Se ela soubesse ler!
Se soubesse escrever
– oh! que alegria
Não havia de ser!
Que páginas de amor
me escreveria
Se soubesse escrever!
Mas quantas outras,
quantas, não podia
De estranha
procedência receber!
E então – que
horror! Que grande horror seria,
Podia a todas elas
responder,
Permita o justo céu
que a desalmada,
Que assim me soube o
coração prender,
Aprenda a amar-me
apenas, e mais nada,
Porque mais nada lhe
convém saber…
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