sábado, 16 de novembro de 2019

POEMA DE AREIA E VENTO – Nísia Nóbrega

Por onde, Mamanguape?
O medo ia e vinha
com cheiro de caldo de cana,
no vento encanado
das ruas de Areia.
Areia é só ventania:
vento trazendo lembrança
de gente buscando ouro,
de gente tangendo bois.
Areia de hoje rima vento e convento,
faz-se caminho do amanhã,
cresce no estudo,
religiosamente renascente.
Areia de ontem,
por onde?

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