Ó sangue, ó tempo, ó vozes inclementes,
desertos renascendo na miragem.
O abandono das aves inocentes
flutua sobre o corpo da paisagem.
Quebro meu pensamento contra as quilhas
dos grandes barcos que ainda encontro em mim.
No abismo, vive o espírito das ilhas:
vozes do grande mar... naufrágio e fim.
Há rosas de silêncio despontando
no sangue dos crepúsculos do mundo.
E a alma das raízes vem do fundo
do abismo onde me venho debruçando.
Só no sangue encontrei tranquilidade,
esta seiva mortal da eternidade!
desertos renascendo na miragem.
O abandono das aves inocentes
flutua sobre o corpo da paisagem.
Quebro meu pensamento contra as quilhas
dos grandes barcos que ainda encontro em mim.
No abismo, vive o espírito das ilhas:
vozes do grande mar... naufrágio e fim.
Há rosas de silêncio despontando
no sangue dos crepúsculos do mundo.
E a alma das raízes vem do fundo
do abismo onde me venho debruçando.
Só no sangue encontrei tranquilidade,
esta seiva mortal da eternidade!
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