Que o poema seja puro
como um número ímpar,
da fonte água límpida
que não foi tocada.
Que o poema sempre lembre
o livro do Apocalipse
ou todos os mistérios da noite
para que seja poema.
Que dizem os versos
quando se abrem como urnas
e revelam todo o conteúdo,
senão o que já sabíamos?
Que nuvens não seja o poema,
mas céu, o céu além das nuvens,
onde os segredos ancoram.
– Revelam-se? Quem sabe!
Um dia e uma noite,
um corpo e uma alma,
um poema ao fim de tudo
encerrando uma existência.
como um número ímpar,
da fonte água límpida
que não foi tocada.
Que o poema sempre lembre
o livro do Apocalipse
ou todos os mistérios da noite
para que seja poema.
Que dizem os versos
quando se abrem como urnas
e revelam todo o conteúdo,
senão o que já sabíamos?
Que nuvens não seja o poema,
mas céu, o céu além das nuvens,
onde os segredos ancoram.
– Revelam-se? Quem sabe!
Um dia e uma noite,
um corpo e uma alma,
um poema ao fim de tudo
encerrando uma existência.
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