Nestes dias em que a vida deixa de ser vida
Época da lua cinzenta e do sol frio
Os campanários tocam dobres de finados
E pelas nuvens a funesta ceifadora
Traz para a Terra uma nova idade
Levando para os espaços do além
As amadas. Os amados. Os amigos.
Tempos sombrios!
Na atmosfera dança a enfermidade caprichosa
A entrar nas vísceras e nos pulmões humanos
Não faz escolhas de almas nem de corpos
Sejam reis, plebeus, burgueses, ricos, pobres
Leva para vaguear na terra do sem volta
Sem chances de últimos adeuses
Dona que é da noite interminável.
Tempos sombrios!
As cidades mergulham em solitários dias
Sem os comuns andarilhos machos e fêmeas
O governo maior esquece o seu povo
E mergulha enlouquecido na imbecilidade
Da ignorância e do egoísmo depravado
De quem não deseja luz no mundo
Com seus asseclas genocidas de ternos caros.
Tempos sombrios!
Homens de sabedoria escrevem palavras
Conclamando o retorno aos deuses lares
Para que um dia filhos e netos possam fitar
As faces enrugadas de seus pais e de seus avós
Segurando mãos e não santinhos fúnebres
Sem choros e sem velas e sem flores
Sem precisão das missas de sétimos dias.
Tempos sombrios!
Apavoramento em todos os quadrantes
Choro e rangeres de dentes vêm à tona
Nas covas coletivas das metrópoles
E idiotas ainda alimentam glórias
Prontos a disseminar a catástrofe na Terra
E ajudar a ceifadora funesta
A levar consigo os inocentes e os ingênuos.
Tempos sombrios!
O planeta começa a costurar mortalhas
E os animais selvagens a habitar as ruas
Abutres voam ao rés do chão
Catando os órgãos dos corpos insepultos
A vida agora é o elogio da morte
Enquanto os crédulos rogam a um deus:
- Deixe de ser invisível! Venha nos salvar!
Tempos sombrios!
Época da lua cinzenta e do sol frio
Os campanários tocam dobres de finados
E pelas nuvens a funesta ceifadora
Traz para a Terra uma nova idade
Levando para os espaços do além
As amadas. Os amados. Os amigos.
Tempos sombrios!
Na atmosfera dança a enfermidade caprichosa
A entrar nas vísceras e nos pulmões humanos
Não faz escolhas de almas nem de corpos
Sejam reis, plebeus, burgueses, ricos, pobres
Leva para vaguear na terra do sem volta
Sem chances de últimos adeuses
Dona que é da noite interminável.
Tempos sombrios!
As cidades mergulham em solitários dias
Sem os comuns andarilhos machos e fêmeas
O governo maior esquece o seu povo
E mergulha enlouquecido na imbecilidade
Da ignorância e do egoísmo depravado
De quem não deseja luz no mundo
Com seus asseclas genocidas de ternos caros.
Tempos sombrios!
Homens de sabedoria escrevem palavras
Conclamando o retorno aos deuses lares
Para que um dia filhos e netos possam fitar
As faces enrugadas de seus pais e de seus avós
Segurando mãos e não santinhos fúnebres
Sem choros e sem velas e sem flores
Sem precisão das missas de sétimos dias.
Tempos sombrios!
Apavoramento em todos os quadrantes
Choro e rangeres de dentes vêm à tona
Nas covas coletivas das metrópoles
E idiotas ainda alimentam glórias
Prontos a disseminar a catástrofe na Terra
E ajudar a ceifadora funesta
A levar consigo os inocentes e os ingênuos.
Tempos sombrios!
O planeta começa a costurar mortalhas
E os animais selvagens a habitar as ruas
Abutres voam ao rés do chão
Catando os órgãos dos corpos insepultos
A vida agora é o elogio da morte
Enquanto os crédulos rogam a um deus:
- Deixe de ser invisível! Venha nos salvar!
Tempos sombrios!
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