Tenho o corpo
abatido, o olhar tristonho;
recôndita opressão me esmaga o peito;
falta-me o ar, nunca respiro a jeito;
se me obrigam a andar, logo me oponho.
recôndita opressão me esmaga o peito;
falta-me o ar, nunca respiro a jeito;
se me obrigam a andar, logo me oponho.
No espaço
indefinido os olhos ponho,
atirada, sem forças, sobre o leito.
E penso… penso nesse gozo eleito
duma vida futura, com que sonho…
atirada, sem forças, sobre o leito.
E penso… penso nesse gozo eleito
duma vida futura, com que sonho…
Embora humilde,
resignada embora,
sucumbo ao negro horror que me apavora,
se pressinto um tormento prolongado.
sucumbo ao negro horror que me apavora,
se pressinto um tormento prolongado.
E anseio pela
queda da matéria,
para minh’alma, em escalada etérea,
chegar, enfim, ao mundo desejado…
chegar, enfim, ao mundo desejado…
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