A vez primeira que eu fitei Teresa,
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus
E amamos juntos. E depois na sala
“Adeus” eu disse-lhe a tremer co’a fala
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus
E amamos juntos. E depois na sala
“Adeus” eu disse-lhe a tremer co’a fala
E ela, corando, murmurou-me: “adeus.”
Uma noite entreabriu-se um reposteiro. . .
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus
Era eu. Era a pálida Teresa!
“Adeus” lhe disse conservando-a presa
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus
Era eu. Era a pálida Teresa!
“Adeus” lhe disse conservando-a presa
E ela entre beijos murmurou-me: “adeus!”
Passaram tempos sec’los de delírio
Prazeres divinais gozos do Empíreo
… Mas um dia volvi aos lares meus.
Partindo eu disse – “Voltarei! descansa!... ”
Ela, chorando mais que uma criança,
Prazeres divinais gozos do Empíreo
… Mas um dia volvi aos lares meus.
Partindo eu disse – “Voltarei! descansa!... ”
Ela, chorando mais que uma criança,
Ela em soluços murmurou-me: “adeus!”
Quando voltei era o palácio em festa!
E a voz d’Ela e de um homem lá na orquestra
Preenchiam de amor o azul dos céus.
Entrei! Ela me olhou branca surpresa!
Foi a última vez que eu vi Teresa!
E a voz d’Ela e de um homem lá na orquestra
Preenchiam de amor o azul dos céus.
Entrei! Ela me olhou branca surpresa!
Foi a última vez que eu vi Teresa!
E
ela arquejando murmurou-me: “adeus!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário