Vento que vens de longe
nas horas de maré alta,
vento que nunca trazes
notícias de quem me falta.
Vento que já passaste
entre veleiros nos portos,
em ti só escuto as palavras
de saudade dos meus mortos.
Vento de mãos abertas
abrindo as salas desertas
onde guardo o meu sossego,
leva contigo essa angústia
que ame atormenta e exalta
mais o desejo e o apego
que tenho por quem me falta.
nas horas de maré alta,
vento que nunca trazes
notícias de quem me falta.
Vento que já passaste
entre veleiros nos portos,
em ti só escuto as palavras
de saudade dos meus mortos.
Vento de mãos abertas
abrindo as salas desertas
onde guardo o meu sossego,
leva contigo essa angústia
que ame atormenta e exalta
mais o desejo e o apego
que tenho por quem me falta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário