No epicentro das ondas invisíveis
edifiquei mandalas para os celtas
habitantes dos últimos milênios
guelras de peixes e barbatanas retas
Onde o mar arrastara nossas redes
para morder-nos tênues fios de espera
o fluir das espumas retalhou
os tecidos da carne contra as pedras
nos módulos lunares dissolvi
toda a sombra da superfície líquida
seus cardumes de tubarões-martelo
entre indormidos teoremas míticos
arremessei ao lume destes versos
nossa imagem virtual de estranhos ritos
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