(com sete
ervas)
Sem você, sou galho
de arruda murcha,
Que não protege de
mal olhado,
Nem afasta despacho
na encruzilhada
Ou feitiço amarrado
por uma bruxa.
Mas se você vem,
comigo-ninguém-pode,
Mesmo que a
tempestade impiedosa,
Ameace projetos e
deixe seqüela..
Na sua ausência, para
irmos ao pagode,
Os caminhos não se
abrem
E o alecrim se
descabela.
Mas se você chega,
mesmo na tigela,
A capuchinha se põe
mais bela,
O manjericão perfuma
tudo o que pode,
Arroxeando de
vergonha a alfavaca donzela..
Sem você a espada de
São Jorge
Não atravessa nenhuma
pinguela,
Nem aqui em Brasília,
nem na Guiné.
Mas se você aparece
na minha janela,
A pimenteira até combina
com café,
E meu sorriso grita
feliz:
Alevante
o trinco da cancela!
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