O país adormece. Tudo faz-se escuro...
Entre correntes e escombros,o menino desperta
Acuado sem saber onde, cercado por muro
E em toda a parte uma tristeza abstrata e incerta
O menino inventa o dia, as horas e inseguro
traça na folha tímidas rimas, compõe-disseca
nas sombras, os sonhos - verso mais duro
E segue em país adormecido com a porta aberta,
nas venezianas, o resto de ar - paisagem
no rosto do menino o soneto que não se faz
a dureza das noites mais frias e a imagem
de um lugar além, palavra distante
o punhal que corta não o corpo, mas a alma
na cicatriz e inerte, o menino adormece, confiante.
Entre correntes e escombros,o menino desperta
Acuado sem saber onde, cercado por muro
E em toda a parte uma tristeza abstrata e incerta
O menino inventa o dia, as horas e inseguro
traça na folha tímidas rimas, compõe-disseca
nas sombras, os sonhos - verso mais duro
E segue em país adormecido com a porta aberta,
nas venezianas, o resto de ar - paisagem
no rosto do menino o soneto que não se faz
a dureza das noites mais frias e a imagem
de um lugar além, palavra distante
o punhal que corta não o corpo, mas a alma
na cicatriz e inerte, o menino adormece, confiante.
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