Dei farol baixo sobre o peso morto
abandonado num caixão de ripas
sem tampa e sem adeus de flor-de-estrada.
Nenhum irmão de luto, ou caridade
de velas que fingissem companhia,
anônimo em seu câmbio transumano.
Só teve as ripas sob o corpo findo,
sem um cavalo que o jogasse à vala,
fadado às chuvas, bichos, ventania.
Imune a padeceres e agonia,
estava solto, de alma viva e quente
em vôo acima do capim cidreira.
Achei de lhe dizer, solenemente,
o trinta e dois, um salmo-profecia
"Tu me cinges de
alegre livramento ...
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