Tradução de Marcos Antônio Siscar
Um canto na noite sem ar…
No seu metal claro o luar
Grava rasgos de verdescuro.
…Um canto: um eco, enterrado
Vivo, ali, naquele fossado…
– Calou-se: olha ali, no escuro…
– Um sapo! – Por que o pavor,
Perto do teu fiel soldado!
Vê, sem asa, um poeta tosquiado,
Rouxinol da lama… – Horror! –
…Ele canta. – Horror!! – Erro teu…
Não vês a luz que o olho irradia?…
Não: já se foi sob a pedra fria.
······································
Boa noite – o sapo sou eu.
No seu metal claro o luar
Grava rasgos de verdescuro.
…Um canto: um eco, enterrado
Vivo, ali, naquele fossado…
– Calou-se: olha ali, no escuro…
– Um sapo! – Por que o pavor,
Perto do teu fiel soldado!
Vê, sem asa, um poeta tosquiado,
Rouxinol da lama… – Horror! –
…Ele canta. – Horror!! – Erro teu…
Não vês a luz que o olho irradia?…
Não: já se foi sob a pedra fria.
······································
Boa noite – o sapo sou eu.
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