Fica um pouco de nós
em cada verso,
Um pouco de nossa
alma em cada amor :
Vamos, em nosso fado
assim diverso,
Morrendo um pouco em
cada novo ardor...
Quando na plenitude
do Universo
Minha alma eterna
reintegrada for,
Hei-de encontrar-me,
ainda a fremir, disperso
Nos restos do meu
sonho, agora em flor.
Essa essência de luz,
que hoje é minha alma,
IÍ que me faz sentir,
vibrar, viver,
No sonho ardente e na
volúpia calma,
Não se ha-de sem
remédio desfazer :
Ha-de ficar, para,
nos céos, espalma,
Redimir, perpetuar
meu próprio ser.
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