Tradução de Pedro
Fernandes de O. Neto
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O melancólico
instante persiste,
E o oráculo depois
da porta,
Sempre a torre, o
barco, o trem distante.
Num lugar ao Sul
matam um Duque,
Uma guerra se
ganha. Aqui é muito tarde.
O melancólico
instante persiste.
Aqui, uma tarde de
outono sem chuva,
Num balaio, apenas
duas alcachofras;
Sempre a torre, o
barco, o trem distante.
Volta a doer a
infância nesta cena?
Por que nesse
relógio são 1 e 28?
O melancólico
instante persiste.
Reino de mor: sua
luz verde-amarela
Cai sobre a
angústia do destino;
Sempre a torre, o
bote, o trem distante.
Quer nossa visão
que retenhamos
O peso intolerável
destas coisas.
O melancólico
instante persiste,
Sempre a torre, o
bote, o trem distante.
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