Tradução de André Caramuru Aubert
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Macias, onde plana
a sombra,
As peras amarelas caem.
O longo galho vagarosamente leva
O ar do meu deleite.
Ar, ainda que
nada, ar
Cai pesadamente sobre seus ombros
Você carrega o peso dos cabelos
A cor do meu deleite.
Nem a côncava
pera,
Nem a folha em meio à grama,
Nem o vento que pranteia o ano
De encontro ao seu ouvido inclinado,
Farão alterar meu deleite:
Que mantém no alto
a pera
E canta ao longo do galho,
A tepidez do adocicado sol.
A canção do meu deleite
Sobre você colhida agora,
É sussurrada inteira, e se vai.
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