A brasa silenciosa me consome o cigarro.
Olho-a e me deixo ir junto, incinerando.
Há um gosto de fim no acre sabor do sarro
e a fumaça me enlaça feito um fantasma brando.
Vou lançando no ar volutas em que esbarro
impulsos de um querer que se desfaz pairando.
E o cinzeiro me dá uma náusea de barro
com a tumba circular das baganas cheirando.
O ameno suicídio de fumar isolado. . .
A vida a reduzir-se à chama que caminha
para o centro de um eu que se vê descentrado.
Me abandono a fumar, fica tudo afastado.
Vou indo pelo tempo à hora que avizinha
de enfim não ter vivido, mas fumado. . .
Olho-a e me deixo ir junto, incinerando.
Há um gosto de fim no acre sabor do sarro
e a fumaça me enlaça feito um fantasma brando.
Vou lançando no ar volutas em que esbarro
impulsos de um querer que se desfaz pairando.
E o cinzeiro me dá uma náusea de barro
com a tumba circular das baganas cheirando.
O ameno suicídio de fumar isolado. . .
A vida a reduzir-se à chama que caminha
para o centro de um eu que se vê descentrado.
Me abandono a fumar, fica tudo afastado.
Vou indo pelo tempo à hora que avizinha
de enfim não ter vivido, mas fumado. . .
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