Vinha descendo a noite, vagarosa,
Das montanhas azuis do firmamento...
Fazendo com o silêncio, mais penosa
A lágrima de dor do meu lamento...
Lá na mata obscura e pesarosa,
A araponga da angústia e do tormento
Soltava em voz amena e dolorosa,
Cantigas de saudades ao relento...
Na folhagem da densa capoeira,
O vendaval, tremendo, parecia
Passar rezando triste Ave-Maria
Mas, quase sempre a dor é passageira:
Enquanto o sol, tristonho, ia sumindo,
A lua vinha pálida surgindo.
Das montanhas azuis do firmamento...
Fazendo com o silêncio, mais penosa
A lágrima de dor do meu lamento...
Lá na mata obscura e pesarosa,
A araponga da angústia e do tormento
Soltava em voz amena e dolorosa,
Cantigas de saudades ao relento...
Na folhagem da densa capoeira,
O vendaval, tremendo, parecia
Passar rezando triste Ave-Maria
Mas, quase sempre a dor é passageira:
Enquanto o sol, tristonho, ia sumindo,
A lua vinha pálida surgindo.
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