Tradução de Victor Queiroz
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Existe uma ária por que eu trocaria
Qualquer Weber ou Mozart ou Rossini;
Ária funérea e langorosa e antiga,
Cujo secreto encanto é só pra mim.
Ora: sempre que chega-me aos ouvidos,
Transporta-me a alma a séculos atrás:
O rei é Luís XIII… uma colina
Verde – o ocaso a dourava – se desfaz;
E, a seguir, todo um castelo imbricado,
Com seus vitrais tingidos de rubores,
Vastos jardins a cercá-lo, e um riacho
Aos seus pés, a correr por entre as flores;
E, por fim, à janela, uma donzela
Loura, olhos negros, em vestes d’outrora…
Que, doutra vida, pode ser aquela –
Déjà vue! – que inda mora na memória!
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Existe uma ária por que eu trocaria
Qualquer Weber ou Mozart ou Rossini;
Ária funérea e langorosa e antiga,
Cujo secreto encanto é só pra mim.
Ora: sempre que chega-me aos ouvidos,
Transporta-me a alma a séculos atrás:
O rei é Luís XIII… uma colina
Verde – o ocaso a dourava – se desfaz;
E, a seguir, todo um castelo imbricado,
Com seus vitrais tingidos de rubores,
Vastos jardins a cercá-lo, e um riacho
Aos seus pés, a correr por entre as flores;
E, por fim, à janela, uma donzela
Loura, olhos negros, em vestes d’outrora…
Que, doutra vida, pode ser aquela –
Déjà vue! – que inda mora na memória!
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