Flameja, olho feroz, um sol de brasa.
Voa no céu a lúgubre coorte
De asas negras de aviões lançando morte.
Troa e atroa a metralha e tudo arrasa.
Dir-se-ia que Satã, no roçar da asa,
Semeara o mal e o horror, de sul a norte.
A terra é tinta de um vermelho forte,
Sangue que de mil veias extravasa.
Vozes pedem socorro, desvairadas.
Pernas sangrentas... carnes laceradas...
Trágicos trismos de mil bocas tortas...
E a sirene gargalha, em voz tremenda,
Ogro mau e fatídico de lenda,
– Vendo as feridas das crianças mortas...
Voa no céu a lúgubre coorte
De asas negras de aviões lançando morte.
Troa e atroa a metralha e tudo arrasa.
Dir-se-ia que Satã, no roçar da asa,
Semeara o mal e o horror, de sul a norte.
A terra é tinta de um vermelho forte,
Sangue que de mil veias extravasa.
Vozes pedem socorro, desvairadas.
Pernas sangrentas... carnes laceradas...
Trágicos trismos de mil bocas tortas...
E a sirene gargalha, em voz tremenda,
Ogro mau e fatídico de lenda,
– Vendo as feridas das crianças mortas...
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