sexta-feira, 18 de setembro de 2020

LUAS – Tânia Diniz

 

Na lua nova
de recurvo brilho
a paixão renovas

No meu céu
de cio crescente
a chama alteia

E serpente e sereia
me encontro vindo:
lua cheia

E quando, bacante,
mesmo minguante,
me prendes a cintura
na quadratura de cada mês,
a cada vez,
desvendas com arte
a sanguínea face
de minha lua escarlate.

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