Esse braço!
Esse braço que me acena
dum longe que não alcanço
vai virando com o vento,
sonolento
em seu balanço.
Vêm estrelas pingando
no seu aceno distante:
um mar de estrelas arfando
e todas por mim chamando
na noite inútil que trago
a derreter o sonho
que ainda afago.
Mas tudo me prende aqui
nestes castelos vazios,
nestas arcadas tombando,
nestas praias desoladas:
os apitos dos navios,
os silêncios e os bafios
das vidas inacabadas...
Tudo me prende e requer...
E ir, agora, para quê?
Esse braço está para Lá...
De Lá para Cá não se vê...
Esse braço que me acena
dum longe que não alcanço
vai virando com o vento,
sonolento
em seu balanço.
Vêm estrelas pingando
no seu aceno distante:
um mar de estrelas arfando
e todas por mim chamando
na noite inútil que trago
a derreter o sonho
que ainda afago.
Mas tudo me prende aqui
nestes castelos vazios,
nestas arcadas tombando,
nestas praias desoladas:
os apitos dos navios,
os silêncios e os bafios
das vidas inacabadas...
Tudo me prende e requer...
E ir, agora, para quê?
Esse braço está para Lá...
De Lá para Cá não se vê...
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