Quando à noite profunda, erguendo olhar magoado,
Para o estrelado céu, na visão do infinito,
A mim mesmo contendo o austero poema escrito
Que no sacrário d´alma existe inalterado;
Num momento olvidando o núcleo inominado
Desta dor que se expande em lacerante grito,
– Num sonho constelado, o teu semblante fito
Sob um pálio de luz o encanto etéreo e alado!
Dilui-se a mágoa então num delicioso instante
Na posse do que foi, do que ficou distante,
Na erma estrada da vida, eriçada em abrolhos…
A alma volta ao passado, e trêmula e sorrindo,
Sente junto ao teu seio o mesmo amor infindo,
A mesma adoração no abismo dos teus olhos.
Para o estrelado céu, na visão do infinito,
A mim mesmo contendo o austero poema escrito
Que no sacrário d´alma existe inalterado;
Num momento olvidando o núcleo inominado
Desta dor que se expande em lacerante grito,
– Num sonho constelado, o teu semblante fito
Sob um pálio de luz o encanto etéreo e alado!
Dilui-se a mágoa então num delicioso instante
Na posse do que foi, do que ficou distante,
Na erma estrada da vida, eriçada em abrolhos…
A alma volta ao passado, e trêmula e sorrindo,
Sente junto ao teu seio o mesmo amor infindo,
A mesma adoração no abismo dos teus olhos.
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