Não conhecemos sua cabeça inaudita
Onde as pupilas amadureciam.
Mas Seu torso brilha ainda como um
candelabro
No qual o seu olhar, sobre si mesmo
voltado
Detém-se e brilha.
Do contrário não poderia
Seu mamilo cegar-te e nem à leve
curva
Dos rins poderia chegar um sorriso
Até aquele centro, donde o sexo
pendia.
De outro modo erguer-se-ia esta
pedra breve e mutilada
Sob a queda translúcida dos ombros.
E não tremeria assim, como pele
selvagem.
E nem explodiria para além de todas
as fronteiras
Tal como uma estrela.
Pois nela não há lugar
Que não te mire: precisas mudar de
vida.
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