domingo, 30 de maio de 2021

ALMA VELHA - Erilaine Perez


Mote vago que debruça
tantas penas no papiro.
Tudo é lindo, colorido,
Enquanto a rosa não murcha.

Perde-se toda ventura
na mocidade que expira.
O sentimento se esfuma
numa promessa que finda.

Tudo que vive fenece,
levado pela corrente
desse rio que obedece

ao mais profundo, onde as águas,
paradas, são para sempre
repositório de nadas.

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