Estou tão longe da terra e tão perto do céu,
quando venho de subir esta serra tão alta ...
Serra de São José das ltapororocas,
[afogada no céu, quando a noite se despe
e crucificado no sol se o dia gargalha.
Estou no recanto da terra onde as mãos de mil virgens
[tecem céus de corolas para o meu acalanto.
Perdi completamente a melancolia da cidade
[e não tenho tristeza nos olhos
e espalho vibrações da minha força na paisagem.
Os bois escavam o chão para sentir o aroma da terra,
e é como se arranhassem um seio verde, moreno.
Manuel Bandeira, a subida da serra
[um plágio da vida.
Poeta, me dê esta mão tão magra
[acostumada a bater nas teclas
da desumanizada máquina fria
[e venha ver a vida da paisagem
onde o sol faz cócegas nos pulmões que passam
e enche a alma de gritos da madrugada.
Não desprezo os montes escalvados
tal o meu romântico homônimo de Guerra Junqueiro
Bebo leite aromático do candeial em flor
e sorvo a volúpia da manhã na cavalgada.
Visto os couros do vaqueiro e na corrida do cavalo
[sinto o chão pequeno para a galopada.
Aqui come-se carne cheia de sangue, cheirando a sol.
Que poeta nada! Sou vaqueiro.
Manuel Bandeira, todo tabaréu traz
[a manhã nascendo nos olhos
e sabe de um grito atemorizar o sol.
Feira de Santana! Alegria!
Alegria nas estradas,
que são convites para a vida na vaquejada,
alegria nos currais de cheiro sadio,
[alegria masculina das vaquejadas,
que levam para a vida e arrastam
[também para a morte!
Alegria de ser bruto e ter terra nas mãos selvagens!
Que lindo poema cor de mel esta alvorada!
A manhã veio deitar-se sobre o sempre verde.
Manuel Bandeira, dê um pulo a Feira de Santana
[e venha comer pirão de leite
com carne assada de volta do curral
Venha sentir o perfume de eternidade
[que há nestas casas de fazenda,
nestes solares que os séculos escondem
[nos cabelos desnastrados das noites eternas
venha ver como o céu aqui é céu de verdade
e o tabaréu como até se parece com Nosso Senhor.
quando venho de subir esta serra tão alta ...
Serra de São José das ltapororocas,
[afogada no céu, quando a noite se despe
e crucificado no sol se o dia gargalha.
Estou no recanto da terra onde as mãos de mil virgens
[tecem céus de corolas para o meu acalanto.
Perdi completamente a melancolia da cidade
[e não tenho tristeza nos olhos
e espalho vibrações da minha força na paisagem.
Os bois escavam o chão para sentir o aroma da terra,
e é como se arranhassem um seio verde, moreno.
Manuel Bandeira, a subida da serra
[um plágio da vida.
Poeta, me dê esta mão tão magra
[acostumada a bater nas teclas
da desumanizada máquina fria
[e venha ver a vida da paisagem
onde o sol faz cócegas nos pulmões que passam
e enche a alma de gritos da madrugada.
Não desprezo os montes escalvados
tal o meu romântico homônimo de Guerra Junqueiro
Bebo leite aromático do candeial em flor
e sorvo a volúpia da manhã na cavalgada.
Visto os couros do vaqueiro e na corrida do cavalo
[sinto o chão pequeno para a galopada.
Aqui come-se carne cheia de sangue, cheirando a sol.
Que poeta nada! Sou vaqueiro.
Manuel Bandeira, todo tabaréu traz
[a manhã nascendo nos olhos
e sabe de um grito atemorizar o sol.
Feira de Santana! Alegria!
Alegria nas estradas,
que são convites para a vida na vaquejada,
alegria nos currais de cheiro sadio,
[alegria masculina das vaquejadas,
que levam para a vida e arrastam
[também para a morte!
Alegria de ser bruto e ter terra nas mãos selvagens!
Que lindo poema cor de mel esta alvorada!
A manhã veio deitar-se sobre o sempre verde.
Manuel Bandeira, dê um pulo a Feira de Santana
[e venha comer pirão de leite
com carne assada de volta do curral
Venha sentir o perfume de eternidade
[que há nestas casas de fazenda,
nestes solares que os séculos escondem
[nos cabelos desnastrados das noites eternas
venha ver como o céu aqui é céu de verdade
e o tabaréu como até se parece com Nosso Senhor.
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