O oval de mim
é pulso na manhã,
língua no lamber do mar,
cabelos soltos em afã
nos obesos dedos do ar.
O mim no aval do mundo:
geometria das cores
de um pássaro, descora;
pó verde de homens
de suor, desbota.
Decora
ossos do calcanhar
de quem no oval
do tempo, pisa em mim.
O mim, no que ainda resta
de oval no mundo, é quadrado,
olhos fundos de vigas,
dentes podres em filas.
Estilhaço, mais um dia.
No oval redondo da vida,
tantas covas na hipocrisia,
bichos mortos de sonhos.
é pulso na manhã,
língua no lamber do mar,
cabelos soltos em afã
nos obesos dedos do ar.
O mim no aval do mundo:
geometria das cores
de um pássaro, descora;
pó verde de homens
de suor, desbota.
Decora
ossos do calcanhar
de quem no oval
do tempo, pisa em mim.
O mim, no que ainda resta
de oval no mundo, é quadrado,
olhos fundos de vigas,
dentes podres em filas.
Estilhaço, mais um dia.
No oval redondo da vida,
tantas covas na hipocrisia,
bichos mortos de sonhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário