Vem abrindo a alvorada a rósea umbrela...
A formosa aldeã de amor suspira,
e ao meigo namorado um canto inspira,
no flóreo peitoril de uma janela...
Distante, pelo mar cor de safira,
traçando à tona d’água uma aquarela,
gaivotas vêm seguindo um barco a vela...
Na serra, do marujo o canto expira...
E aqui, e ali, na várzea romanesca,
salta o alegre rebanho; um cisne preto
ondula da corrente a veia fresca.
A formosa aldeã de amor suspira,
e ao meigo namorado um canto inspira,
no flóreo peitoril de uma janela...
Distante, pelo mar cor de safira,
traçando à tona d’água uma aquarela,
gaivotas vêm seguindo um barco a vela...
Na serra, do marujo o canto expira...
E aqui, e ali, na várzea romanesca,
salta o alegre rebanho; um cisne preto
ondula da corrente a veia fresca.
Traça
ao longe, um pintor esse esboceto,
e a subir pela encosta pitoresco,
eu, descuidada, escrevo este soneto.
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