Nossos olhos de dezoito anos
acomodaram o mar
Sobrou a maré em torno
um sussurro de conchas
e nos acordar nas noites brancas
Nossos olhos de dezoito anos
beberam do mar/absinto
como ao vinho santo.
Nossos olhos negros e azulados.
Uma sereia recolhendo a rede
os corações de dois poetas ali – enredados
Nossos olhos de dezoito anos
Nossas almas milenares.
Nossos amores fracos à soleira da incerteza.
Tanta beleza em ti, Rimbaud!
Tanta ausência em mim!
E nas marquises
bêbados ainda caminham
buscando o sol
que você guardou pra mim
acomodaram o mar
Sobrou a maré em torno
um sussurro de conchas
e nos acordar nas noites brancas
Nossos olhos de dezoito anos
beberam do mar/absinto
como ao vinho santo.
Nossos olhos negros e azulados.
Uma sereia recolhendo a rede
os corações de dois poetas ali – enredados
Nossos olhos de dezoito anos
Nossas almas milenares.
Nossos amores fracos à soleira da incerteza.
Tanta beleza em ti, Rimbaud!
Tanta ausência em mim!
E nas marquises
bêbados ainda caminham
buscando o sol
que você guardou pra mim
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