– Do livro “Poetas da Idade Urbana” –
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Quando a gente se achar por essas ruas do mundo
o que irá rolar?
Serão águas deslizando de cascatas gigantescas
ou um pequeno rio correndo para o mar?
Quando meus olhos olharem dentro de teus olhos
o que irão falar?
Dirão talvez que teus piscares e olhares
querem me decifrar?
Quando meus dedos enlaçarem os teus dedos
como irão se apertar?
Esquentarão palma a palma as duas mãos
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Quando a gente se achar por essas ruas do mundo
o que irá rolar?
Serão águas deslizando de cascatas gigantescas
ou um pequeno rio correndo para o mar?
Quando meus olhos olharem dentro de teus olhos
o que irão falar?
Dirão talvez que teus piscares e olhares
querem me decifrar?
Quando meus dedos enlaçarem os teus dedos
como irão se apertar?
Esquentarão palma a palma as duas mãos
para não acenar
Aquele adeus que se apresenta sempre perto
querendo ser distante.
Duas mãos enlaçadas fazem um sonho irreal
tornar-se delirante.
E assim a vida marca outra vida por esse caminho
de corpo e de olhos e de mãos.
Marcando horas e minutos esperados nesse tempo
mesmo que sejam vãos.
querendo ser distante.
Duas mãos enlaçadas fazem um sonho irreal
tornar-se delirante.
E assim a vida marca outra vida por esse caminho
de corpo e de olhos e de mãos.
Marcando horas e minutos esperados nesse tempo
mesmo que sejam vãos.
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