Sob o céu, sobre o mar, dentre um profundo
silêncio de ermo, em meio às rochas nuas,
aninhamos na noite, como duas
aves, ébrios de nós, longe do mundo.
Em teus olhos de treva ardiam luas;
errava um cheiro, não sei onde oriundo;
e minhas mãos, de tuas mãos no fundo,
tinham desejos de morrer nas tuas.
Sangrando luz, pendida a trança flava,
uma estrela do além se despenhava...
Sorriste olhando-a, entristeci-me ao vê-la...
Com a alma em fogo, pela noite fria,
em vertigens de amor eu me sentia
rolar no abismo como aquela estrela.
silêncio de ermo, em meio às rochas nuas,
aninhamos na noite, como duas
aves, ébrios de nós, longe do mundo.
Em teus olhos de treva ardiam luas;
errava um cheiro, não sei onde oriundo;
e minhas mãos, de tuas mãos no fundo,
tinham desejos de morrer nas tuas.
Sangrando luz, pendida a trança flava,
uma estrela do além se despenhava...
Sorriste olhando-a, entristeci-me ao vê-la...
Com a alma em fogo, pela noite fria,
em vertigens de amor eu me sentia
rolar no abismo como aquela estrela.
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