É limitado o espaço:
quatro paredes de vidro,
peixes perdidos no aquário
vendo paisagens de aço
e caminhos não concluídos,
pois o tempo é secundário.
Lá fora vozes jeitantes
proclamam lutas, renúncias.
Sou um peixe do aquário,
meu corpo afunda na água
entre mil pedras cortantes,
por isso não escuto as minúcias
do que dizem os apelantes
cheios de ódio e de mágoa.
Bendigo as quatro paredes
que me defendem dos gritos.
Faço parte dos aflitos
mas sou impotente aos apelos
porque no aquário em que vivo
os problemas e os atritos
jamais poderei resolvê-los.
quatro paredes de vidro,
peixes perdidos no aquário
vendo paisagens de aço
e caminhos não concluídos,
pois o tempo é secundário.
Lá fora vozes jeitantes
proclamam lutas, renúncias.
Sou um peixe do aquário,
meu corpo afunda na água
entre mil pedras cortantes,
por isso não escuto as minúcias
do que dizem os apelantes
cheios de ódio e de mágoa.
Bendigo as quatro paredes
que me defendem dos gritos.
Faço parte dos aflitos
mas sou impotente aos apelos
porque no aquário em que vivo
os problemas e os atritos
jamais poderei resolvê-los.
Nenhum comentário:
Postar um comentário