Soltas, ombros abaixo, os revoltos cabelos,
Que te envolvem num longo e veludoso abraço;
E, como um rio negro, os seus negros novelos
Rolam no vale em flor do teu brando regaço.
E, na louca embriaguez dos meus sentidos, pelos
Cinco oceanos do Sonho o meu roteiro faço,
A senti-los na mão, beijá-los e mordê-los,
Até morrer de amor, sucumbir de cansaço!
E, pousando a cabeça em teu seio, que estua,
Sinto um sono ligeiro, um sussurro de brisa,
Que me suspende ao céu e pelo céu flutua...
E, num sonho feliz, como num mar profundo,
A minha alma desliza, a minha alma desliza,
Como as Naus de Colombo, a procura de um Mundo.
Que te envolvem num longo e veludoso abraço;
E, como um rio negro, os seus negros novelos
Rolam no vale em flor do teu brando regaço.
E, na louca embriaguez dos meus sentidos, pelos
Cinco oceanos do Sonho o meu roteiro faço,
A senti-los na mão, beijá-los e mordê-los,
Até morrer de amor, sucumbir de cansaço!
E, pousando a cabeça em teu seio, que estua,
Sinto um sono ligeiro, um sussurro de brisa,
Que me suspende ao céu e pelo céu flutua...
E, num sonho feliz, como num mar profundo,
A minha alma desliza, a minha alma desliza,
Como as Naus de Colombo, a procura de um Mundo.
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