O mar já me tentou:
aspirações fogosas
Fizeram-me idear
fantásticas viagens;
Eu sonhava trazer de
incógnitas paragens
Notícias imortais às
gentes curiosas.
Mais tarde desejei
riquezas fabulosas,
Um palácio escondido
em múrmuras folhagens,
Onde eu fosse ocultar
as cândidas imagens
Das virgens que
evoquei por noites silenciosas.
Mas, tudo isso
passou: agora só me resta
Das quimeras que
tive, uma visão modesta,
Um sonho encantador,
de paz e de ventura.
É simples: uma
alcova, um berço, um inocente,
E uma esposa adorada,
envolta, e negligente!
De um longo penteador
na imaculada alvura...
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