domingo, 30 de junho de 2019

QUANDO UM DIA ESTIVER MORTA – Marly de Oliveira

Quando um dia estiver morta
e sobre mim caírem os adjetivos mais ternos,
não vou mover um dedo
de dentro do meu silêncio:
vou desdenhar do eterno
o que sempre chegou tarde,
demais, quando já nem era preciso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário